Participar do evento foi como se um filme passasse em meus pensamentos trazendo lembranças boas, outras significantes e algumas curiosas...no início, o primeiro contato com a Educação Matemática se deu durante a graduação (bacharelado em Matemática) onde me deparei com o professor Ubiratan sugerindo que para se ensinar/aprender matemática não existia a obrigatoriedade de se estar em uma sala de aula; embaixo de uma árvore tudo poderia se dar de maneira mais leve e bela respeitando a natureza das coisas, foi a desconstrução da matemática pronta e acabada que sempre tive dificuldade em aceitar. No meio de tudo isso, tem a vida vivida, a experiência em construção (profissão e docência). Momentos de dúvida, construção, desconstrução, entendimento, desentendimento, aceitação, confronto, debate.... e a descoberta da possibilidade de uma Educação Matemática que respeite e compreenda os saberes e transformações culturais respeitando “o fazer”, “o ser” e “o estar” conforme nos alertou durante o evento a professora Gelsa, gratidão! Por fim, o grito dos etno excluídos clamando por novas perspectivas e saberes que não se esgotam nunca tão bem fundamentado pelo professor Carlos Mathias. Seria leviano dar a impressão de que apenas três palestrantes foram maravilhosos, foi uma pena não poder ter tido o prazer de participar mais do Vem Humanistas mas não pude conciliar com as atividades remotas de professora. Parabéns aos organizadores do evento, grande beijo!