Renata Aparecida da Silva
Um olhar Humanista para a Matemática
Sou professora da rede estadual de Juara-Mato Grosso. Atualmente sou mestranda do PPGECM da UFMT, Câmpus de Sinop. Conheci e me apaixonei pelo Matemática Humanista, por ter um olhar humanizador sobre o ensino aprendizagem. Quando abriu o evento “VEm Humanista”, me inscrevi, pois haveria dois momentos on-line, distintos e inter-relacionados, em dois dias consecutivos sendo um dia para comunicação do conferencista/pesquisador e outro para debate/discussão acerca do tema. As dinâmicas foram esplêndidas, com muita interação dos participantes.
Alguns dos temas abordados foram: Visão historiográfica da Etnomatemática como empreendimento humanista; O jogo africano Mancala e suas potencialidades humanistas e pedagógicas; Experiências Etnomatemáticas em sala de aula de Norte a Sul; O Etno dos Excluídos e muitos outros. São temas atuais, pertinentes ao contexto escolar e contribuíram muito para ampliação de conhecimentos acerca da potencialidade da etnomatemática.
Segundo D’Ambrosio (2020, p.9) “as teorias de base para fundamentar o Programa Etnomatemática e o conceito de Matemática Humanista são o ciclo do conhecimento, a metáfora das gaiolas epistemológicas e a dinâmica dos encontros culturais”. Essa iniciativa do VEm Humanista representa um olhar diferenciado para a Matemática, superando a falácia de que a Matemática é um monstro monstruoso (LINS, 2004).
D'AMBROSIO, Ubiratan. Visão historiográfica da Etnomatemática como empreendimento humanista. Acesso em:
https://www.dropbox.com/s/ylvlxy5fg5ja5p5/Vis%C3%A3o%20historiogr%C3%A1fica%20da%20Etnomatem%C3%A1tica%20como%20empreendimento%20humanista%20Dambrosio.pdf?dl=0
LINS, Rômulo Campos. Matemática, monstros, significados e educação matemática. In: BICUDO, Maria A. V.; BORBA, Marcelo de C. (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 92 – 120.