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Willamy Francelino de Oliveira

Ensino-aprendizagem na “Etnomatemática Humanista”


As palestras apresentadas nesse evento de Etnomatemática e da matemática humanista são importantíssimas para todo comunidade em geral, alunos, professores, futuros professores e até aquele cidadão que tem maiores dificuldades/entraves de entender a matemática estudada na escola/universidade ou praticada no dia a dia. Sabemos que o conhecimento “praticado” desde a educação básica nos faz refletir e em alguns casos indagar “pra que eu vou usar isso?”, é nesse sentido que as lives vêm tentar mostrar os caminhos e os horizontes para além do conhecimento/entendimento da matemática e discutir alguns mitos/paradigmas.

O nosso ensino da matemática vem baseado e reproduzido da mesma forma há décadas, esse método de ensino continua cansando nossos alunos e cada vez mais aumento seu desinteresse pela matemática. A dificuldade de entender a matemática como um objeto fora do ambiente social é um desafio para alunos e professores o tempo todo. É na distância com a prática do conhecimento matemático que nos afastamos/inibimos nossa afeição e busca por mais desafios. A matemática humanística surge como uma possibilidade do sujeito entender as mais variadas faces da matemática, seu processo de construção filosófico e cultural, as necessidades da sociedade de conseguir se reinventar a cada momento.

A Etnomatemática surge exatamente para fazer essa ponte do que é aprendido em sala de aula com a vivência e/ou prática do sujeito dentro da sociedade. Freire (2011) cita que “a reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação teoria/prática”. O conhecimento se torna mais significativo e transformador a partir do momento que ele pode ser útil para comunidade em geral. Paulo Freire (2011) discute a importância da prática docente, o reforço da capacidade crítica e da curiosidade buscando despertar nestes a percepção de que o educador é conhecedor daquele saber, porém fazendo com que o aluno saiba que aprendizagem crítica esteja sendo construída.

Eventos como esses vêm somar bastante na formação do “novo” professor de matemática, é nele em que conseguimos apreender novos conhecimentos, práticas, respeito a individualidade de cada sujeito e ser mais “humanístico” podendo assim conectar professor/conhecimento/aluno à sua real função na sociedade despertando/mobilizando cada vez mais a busca pelos “saberes”.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 143 p. (II).

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